Paul Wee: uma das aventuras pianísticas mais reveladoras destes tempos de pandemia

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Continuamos explorando uma das aventuras pianísticas mais reveladoras destes tempos de pandemia.

O pianista australiano Paul Wee, que estudou música na infãncia e chegou a tocar no Royal Albert Hall em Londres, parou com a música no término da adolescência porque não via uma vida interessante como pianista globetrotter.

Cursou Direito em Oxford e tornou-se um advogado de muito sucesso na Inglaterra. Em 2015, voltou à música de modo espetacular, tocando e gravando a música tecnicamente dificílima de Alkan.

O álbum lançado pela BIS teve ótima repercussão de crítica e de público.

Pois agora Paul Wee nos oferece um verdadeiro banquete do melhor pianismo do século 19 – não aquele barulhento e incendiário de Franz Liszt. Mas o piano romântico das sutilezas. Em suas paráfrases realizadas pelo pianista austríaco Sigismond Thalberg.

Virtuose rival e contemporâneo de Liszt, Thalberg colocava um pentagrama extra entre os pentagramas com as partes das mãos direita e esquerda. Ali desfilam melodias tocadas num legato espantoso – sobretudo quando ficamos sabendo que ele as tocava com os dois polegares.

Os temas são os mais populares do século 19, árias de óperas, peças vocais mas também instrumentais variadas.

O programa "O Que Há de Novo", com apresentação de João Marcos Coelho, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, às Quartas, 23h15h com reapresentação aos Sábado, 19h, na Cultura FM e no aplicativo Cultura Digital.