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Franz Schmidt nasceu em 22 de dezembro de 1874 e morreu em 11 de fevereiro de 1939.
Compositor austro-húngaro, foi violoncelista na Filarmônica de Viena, que era também a orquestra da ópera da cidade, nos dez anos em que Gustav Mahler a comandou, entre 1897 e 2007.
Ele simplesmente foi deletado da história da música deste período, mas continuou seu trabalho em Viena.
Paavo Järvi, hoje à frente da Orquestra da Rádio de Frankfurt, lançou um álbum duplo contendo suas quatro sinfonias e rebate os que afirmam que Schmidt aderiu ao nazismo, e por isso não merece ter sua obra executada.
Explica por que se apaixonou pela música de Schmidt: “Acho esse período do fim do Romantismo fascinante, porque se atingiu o ponto em que a tonalidade – realmente ela não podia ser levada mais longe: alguns avançaram na direção da Segunda Escola de Viena, os demais foram severamente criticados por falta de originalidade e por isso desprezados, compositores como Rachmaninov e Nielsen.
Isso é em parte o que torna a música de Schmidt tão atraente para mim: há tonalidade, com certeza, mas o cromatismo é desestabilizador e ambíguo. Tudo está mudando constantemente, de modo que você se sente como se estivesse caminhando em areia movediça”.
O programa "O Que Há de Novo", com apresentação de João Marcos Coelho, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, às Quartas, 23h15h com reapresentação aos Sábado, 19h, na Cultura FM e no aplicativo Cultura Digital.
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