O que há de novo

“No tempo de Schubert, as sinfonias se transformaram em ‘óperas de instrumentos” (René Jacobs)


23/03/2022 23h00

Ouça 'O Que Há de Novo' na íntegra:


René Jacobs completou 75 anos em 30 de outubro do ano passado.
Ainda menino, pertenceu ao coral da Catedral de Ghent. Os irmãos Kuijken, Gustav Leonhardt e Alfred Deller – ou seja,alguns dos papas da prática da música historicamente informada – o encorajaram a fazer carreira como contratenor.
Jacobs gravou extensivamente sob a regência de nomes ilustres como Leonhardt e Philippe Herreweghe. Em 1977, fundou o Ensemble Concerto Vocale. Foi uma virada em sua carreira. Como regente, revolucionou o mundo da ópera. Agora Jacobs começa a explorar o repertório sinfônico.
Desde 2019, pouco antes da Pandemia, começou a gravar as sinfonias de Schubert com a B’Rock Orchestra para o selo Pentatone.
Lançou no segundo semestre de 2021 o terceiro álbum, sempre com pares de obras contrastantes.
Assim, o primeiro volume juntava a primeira com a sexta; o segundo a segunda e a terceira.
Agora junta a quarta e a quinta. A quarta é a primeira sinfonia de Schubert em tonalidade menor, enquanto a quinta é mais luminosa, mozartiana.
As palavras são dele, não minhas. Ou seja, Jacobs é sempre teatral, mesmo quando lida com música sem palavras.

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