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Ottorino Respighi foi um dos compositores italianos que realizaram o sonho mussoliniano de uma música nacionalista celebrando as glórias históricas e a natureza da Itália fascista, com seu famoso tríptico de suítes sinfônicas Fontane di Roma, Pini di Roma e Feste Romane. Pinheiros de Roma é, na expressão jocosa de um pesquisador, uma excursão turística botânica pela capital italiana.
Numa curiosa entrevista em 1926 – quando a obra estreou nos Estados Unidos – Respighi respondeu colocando-se na terceira pessoa, como Pelé celebrizou ao longo de sua carreira: Em sua obra anterior, as fontes de Roma, o compositor queria reproduzir uma impressão sonora da natureza. Em pinheiros de Roma ele usa a natureza como ponto de partida para estimular sua memória e sua visão. As árvores multicentenárias que dominam a paisagem romana tornam-se testemunhas dos principais eventos da vida romana”.
Neste programa o álbum recém-lançado pelo selo Linn traz a Filarmônica de Londres interpretando Pini Di Roma, e um complemento tão ou mais interessante com “Impressioni Brasiliane”, tríptico curto, resultado da estada de Respighi
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