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A pianista chinesa Yuja Wang, está hoje com 35 anos. Formada no Conservatório Central de Beijing, com curso no célebre Curtis Institute da Filadélfia, nos Estados Unidos, vem “causando” há bons quinze anos. 

De um lado, é uma pianista extraordinária, que leva no sangue o DNA de uma Martha Argerich, que aos 81 anos, é um furacão diante das 88 teclas do piano, Yuja explora seu corpo escultural por meio de vestidos ousados.

Ora, o que interessa é sua performance ao piano. E ela já disse mais de uma vez em entrevistas que se sente como uma atriz no palco. Isto é, encarna uma “persona”. A Deutsche Grammophon acaba de lançar um álbum contendo performances da diva em concerto e em situação camerística. Elas aconteceram no seletíssimo Festival de Verbier, nos alpes suíços, no verão de 2009.

A pianista já estava se firmando como “a” novidade clássica àquela altura. Um programa Mendelssohn muito atraente – e com um detalhe: a regência do maestro Kurt Masur que morreria seis anos depois, em 2015, aos 88 anos.