A bossa e competência técnica do violoncelista Christoph Croisé

Ouça 'O Que Há de Novo' na íntegra: 

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O violoncelista Christoph Raphael Friedwart Croisé vai completar 30 anos no próximo dia 3 de dezembro. Artisticamente, usa o primeiro e o último nome, o que sugere que ele seja francês. Na verdade, ele nasceu em Filderstadt, Alemanha, mas cresceu na suíça Alemã, em Zurique, onde estudou com o primeiro violoncelo da Orquestra Tonhalle.

Aos 17 estreou no Carnegie Hall e aos vinte já morava em Berlim, onde estudou na Universidade de Artes da cidade. Também teve aulas com Steven Isserlis, Michael Sanderling e David Geringas.

Resumindo: Croisé é um músico fora da caixinha. Sua música banha-se nas tradições populares, e quando digo populares, é isso mesmo. Às vezes parece bossa nova, outras jazz, mas o tom geral é mais para o clássico. Ele compõe sem inibições nem qualquer pretensão experimental.

Sua música gira basicamente em torno do prazer e da alegria, tem muito de dança, como você vai comprovar. Ele acaba de lançar pela Avie, gravadora inglesa, um álbum – o seu quarto – só com composições próprias, intitulado “Voyage Exotique”, assim mesmo, em francês, Viagem Exótica. Vamos ouvir a peça que abre o álbum, seu concerto para violoncelo e orquestra de cordas com percussão, no. 2, opus 6.

Apresentação: João Marcos Coelho
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Estagio em Produção: Cleison Silva