Médica explica as consequências da automedicação
Daniela Lima diz que é necessário ter uma lista de remédios que feita pelo médico do paciente
01/12/2021 12h51
Uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia apontou que metade da população brasileira se automedica pelo menos uma vez por mês. De acordo com o estudo, as mulheres representam a maior porcentagem deste dado. Para entender os riscos do uso indevido de remédios não receitados por um profissional da saúde, Sergei Cobra recebeu no Oito em Ponto desta quarta-feira (01), a médica geriatra Daniela Lima.
Segundo Daniela, ninguém vai ao médico na primeira dor ou com uma gripe leve. Ela conta que existe um grande questionamento da área medica relacionado a propaganda de remédios, que diminui a busca dos profissionais de saúde pelos seus pacientes. “Eu acho sim que isso pode incentivar a automedicação”.
Sobre as consequências de se automedicar, a geriatra diz que pode haver efeitos colaterais leves, como também, mais graves. O uso de calmantes em idosos expõe a alterações na memória, além de outros problemas. “Qualquer produto que já tem medicação, tem efeito colateral”
A médica finaliza dizendo que é necessário ter uma lista de remédios que já foi discutida previamente entre médico e paciente e com qual frequência eles devem ser usados.
O programa "Oito em Ponto", com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pelo 103.3 FM, de segunda a sexta-feira, às 8h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
*Estagiário sob supervisão do profissional habilitado Daniel Vidal - MTB: 19320/MG
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