Vacina bivalente evita contágio pela variante ômicron
Tecnologia é inédita e representa tudo que há de mais avançado na ciência contra a covid-19
31/01/2023 10h00
Ouça a entrevista completa:
O Ministério da Saúde anunciou a chegada da vacina bivalente contra o coronavírus. O imunizante é produzido pela farmacêutica estadunidense Pfizer. Nesta terça-feira (31), para entender o que é a tecnologia, Sergei Cobra recebe o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Medicina da USP.
O doutor explica a diferença: “O que a população precisa entender é que essa vacina também protege contra ter a doença. Impede a pessoa de ter a covid gerada pela variante ômicron e também pelas outras variantes que são conhecidas até agora”.
O Brasil tem cerca de 214 milhões de habitantes e não há vacinas deste tipo para todos neste primeiro momento. Por isso, o Governo Federal instituiu grupos prioritários para o recebimento das doses. Idosos e profissionais da saúde serão os primeiros contemplados.
A portaria publicada não deixa clara a prioridade para portadores de deficiência, por isso Gonzalo Vecina palpita: “Eu entendo que pessoas com síndrome de Down, por exemplo, estão incluídas nisso”.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a vacina bivalente em novembro de 2022 para a população a partir de 12 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão nacional de início para aplicação da vacina é 27 de fevereiro.
O programa “8 em Ponto”, com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Digital. De segunda a sexta-feira, às 8h.
*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Lenize Villaça - MTB: 25.380/SP
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