Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Televisão

Rádio

Auditório da Rádio Cultura – Avenida São João

Ouça o programa completo:


No segundo capítulo da série, você passeia pela época de ouro do rádio no Brasil, em que os programas contam com grandes equipes e participação de orquestras contratadas, mas também conhece a mudança para a fase dos disc-jóqueis.

Os anos 1940 são marcados pela forte presença da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O jornalista e biógrafo de Getúlio Vargas, Lira Neto, conta como o político faz uso da emissora para irradiar seus discursos, mas também a torna a mais potente daquela década.

No programa, relembramos o início do Repórter Esso e das radionovelas, em 1941. Inclusive, o apresentador Gilson Monteiro interpreta anúncio publicado na Revista Radioteatro, sobre a Rádio São Paulo, que teve toda a programação voltada à “opera de sabão”.

Os programas de auditório, com destaque para o concurso Rainhas do Rádio, com trechos das cantoras Emilinha Borba, Marlene e Ângela Maria.

O início da Rádio Cultura de São Paulo e alguns dos grandes momentos da emissora nos anos 1940 são relatados pelo professor Antonio Adami, autor do livro O Rádio com Sotaque Paulista - Pauliceia Radiofônica. Ele descreve as instalações do auditório Palácio do Rádio inaugurado em 1939, quem frequentava e quais eram as atrações da Rádio Cultura de então.

A época de ouro é representada também por Almirante e uma de suas principais criações para o rádio, o programa Incrível, Fantástico, Extraordinário. Com exclusividade para a série, o locutor Alfredo Alves interpreta um dos casos verídicos levado ao ar na atração que garantia a liderança da Rádio Tupi nas noites de terça-feira. É a homenagem feita ao “rei da voz” Francisco Alves, em 30 de setembro de 1952, após a morte repentina do artista em um acidente de carro.

Com a chegada da TV e a crescente concorrência, já que o novo meio de comunicação leva do rádio suas principais atrações e profissionais, uma nova fase é inaugurada. A Rádio Bandeirantes é uma das primeiras a perceber a necessidade de adaptar seus programas, de forma a garantir a qualidade das transmissões, mas com baixo custo de produção. É o início da fase do disc-jóquei e do vitrolão. Pick-up do Pica-pau, programa de Walter Silva, garantia liderança da Rádio Bandeirantes, a partir de dezembro de 1958, no novo horário nobre do rádio: as manhãs. Em depoimento do acervo do comunicador, você ouve como a música “Chega de Saudade”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tem o auxílio do programa para se popularizar.


Ficha técnica
ZYR 100 – O centenário do rádio no Brasil
Episódio 2 – A consolidação do rádio
Produção e apresentação: Marcelo Abud
Transmissão: 10/09/2022