Abrideira: entre a elegância e a malandragem

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“Abrideira”, na contramão da banalidade, esbanja categoria fazendo música de uma maneira brilhante. Se por um lado demonstra propriedade e inteligência, fruto de muito estudo e dedicação; por outro traz uma generosa dose da incomparável espontaneidade típica de nossa música popular, em especial o choro. O resultado é um som maravilhoso, emocionante, que alia invejavelmente elegância e malandragem”. Assim se refere o chorão Jayme Vignoli na contracapa do álbum “Abrideira”, lançado em 2008.

Um time de jovens músicos, integrado por Maria Beraldo (clarinete), Joana Queiroz (clarone e clarinete), André Ribeiro (bandolim), Eduardo Lobo (violão de 7 cordas), Lucas da Rosa (bateria e percussão) e Danilo Penteado (cavaquinho e baixo elétrico) marcaram uma brevíssima carreira num grupo, que teve um único álbum, com produção de Maurício Carrilho, que também participa ao violão. A história de “Abrideira” foi interrompida pela morte prematura e repentina de Lucas da Rosa. Em memória do baterista, o disco, que você pode ouvir na íntegra nesta edição, acaba de ser relançado nas plataformas digitais.

O programa Supertônica, com apresentação do Arrigo Barnabé, vai ao ar todo Sábado, às 23h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.