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“Nasci em Ciboure, nos Baixos Pirenéus, perto de Saint-Jean-de-Luz, em 7 de março de 1875. Meu pai, natural de Versoix, era engenheiro civil. Minha mãe pertencia a uma antiga família basca. Aos três meses de idade, deixei Ciboure para ir a Paris, onde permaneço desde então”, diz Maurice Ravel, em 1928. Um dos compositores mais reclusos da história, Ravel ditou um pequeno esboço autobiográfico a Roland-Manuel, aluno e amigo. Além de tratar da sua origem e de sua formação musical, Ravel fala de suas primeiras obras e de algumas peças fundamentais de seu catálogo.
Inspirado neste texto, “Supertônica” apresenta um Ravel por ele mesmo. Em gravações dos anos 1920 realizadas em piano mecânico, o compositor interpreta as Valsas Nobres e Sentimentais, a Sonatina, Suíte Miroirs (Pássaros Tristes e O Vale dos Sinos) e a Pavana para uma princesa morta. À frente da orquestra, Ravel aparece regendo o Bolero, em gravação editada em 1930.
Programa transmitido originalmente em 09 de março de 2025.
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