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Marcela Leiros - AGÊNCIA CENARIUM

MANAUS (AM) - O governo federal reconheceu, nessa quarta-feira, 24, a situação de emergência na capital do Acre, Rio Branco, onde o rio que leva o nome do Estado, e é a principal fonte de abastecimento da cidade, chegou ao menor nível registrado para o período em cinco anos, de 1,55 metro. A portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Portaria publicada no DOU (Reprodução/Diário Oficial da União)

Com a assinatura da portaria 2.599, a Prefeitura de Rio Branco pode solicitar recursos do governo federal para ações de Defesa Civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório.

A capital havia decretado emergência no dia 28 de junho. Na data, o Rio Acre havia marcado 1,78 metro. A situação do rio tem prejudicado o abastecimento de água potável na capital. A prefeitura informou que distribui, diariamente, mais de 200 mil litros de água para 32 comunidades da capital.

O Estado tem sete o número de cidades em situação de emergência por conta da seca extrema no Acre. Além da capital Rio Branco, os municípios de Feijó, Epitaciolândia, Bujari, Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Plácido de Castro.

Um gabinete de crise foi instalado para tratar da seca no Estado e amenizar os agravos causados pela estiagem e os eventos climáticos. O verão amazônico vai até outubro, quando geralmente o rio alcança o nível mais baixo do ano.

Rio Acre

A menor marca histórica já registrada do Rio Acre, desde que a medição começou a ser feita em 1971, é de 1,25 metro, em outubro de 2022. O manancial é um dos afluentes do Rio Purus, que por sua vez é um dos principais afluentes da margem direita do Rio Amazonas. O rio possui 1.190 km de extensão e uma área de 35.967 km² da nascente até a foz, sendo que da nascente até Rio Branco possui 23.651 km².

A situação do Acre contrasta com a vivenciada entre fevereiro e março, quando o Estado passou pela segunda maior enchente de sua história desde 1971, ano em que a medição começou a ser feita. Na época, a inundação provocada pelo Rio Acre fez com que mais de 11 mil pessoas deixassem suas casas.