Poucos se lembram, mas um dos gols mais bonitos dentre todas as Copas do Mundo veio dos pés de um saudita. Em 1994, nos Estados Unidos, o meio-campista Saeed Al-Owairan fez fila e arrancou desde o campo de defesa para balançar as redes contra a Bélgica. Graças ao placar daquela partida, que terminou em 1 a 0 para o país do Oriente Médio, a nação avançou às fases de mata-mata pela única vez na história - até o momento.
Caracterizados popularmente como os "falcões verdes", os jogadores da Arábia Saudita estreiam às 7h (horário de Brasília) do dia 22 de novembro, contra a Argentina. O torneio do Catar será a sexta Copa do Mundo que a seleção disputa. Após 1994, eles pararam na fase de grupos em 1998, 2002, 2006 e 2018. Na Rússia, inclusive, eles perderam de 5 a 0 para os anfitriões, placar que foi a maior goleada daquele campeonato.
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Embora não seja uma das seleções mais tradicionais da Copa do Mundo, a camisa saudita é de peso em seu continente. São três títulos da Copa das Nações da Ásia (1984, 1988 e 1996). Além disso, a nação conquistou Copa do Golfo em 1994, 2002 e 2018, a Copa das Nações Árabes em 1998 e 2002 e o Campeonato Mundial Sub-17 em 1989. Outro resultado expressivo é o vice-campeonato da Copa das Confederações em 1992.
Além dos hermanos, a Arábia Saudita enfrentará Polônia e México pelo Grupo C. Comandados pelo ex-jogador francês Hervé Renard, o elenco conta com nomes como Firas Al-Buraikan, que aos 22 anos de idade já é um dos principais atacantes do futebol árabe. Al-Dawsari, Al-Faraj, Al-Shahrani, respectivamente ponta, meio-campista e lateral-esquerdo do Al Hilal, atual campeão nacional, também são destaques.
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