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Divulgação/AFA
Divulgação/AFA

A Seleção da Argentina disputará neste domingo (18) a final da Copa do Mundo do Catar contra a França. Mas essa não é a primeira competição que os argentinos disputam no país do Oriente Médio. Em 1995, o pequeno país do Oriente Médio assumiu, na última hora, o compromisso de realizar o Mundial Sub-20 depois que a entidade retirou a sede da Nigéria.

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Diante disso, a federação do Catar prontamente acenou com a estrutura necessária para realizar a competição a toque de caixa. Naturalmente, para um torneio de base e que ainda contava com apenas 16 seleções, as demandas eram bem menores do que se exigiria para uma Copa do Mundo nos padrões atuais.

Assim, o torneio seria quase inteiramente disputado em apenas dois estádios na capital, Doha, com um terceiro utilizado só para um jogo, logo na rodada de abertura, que, com a mudança da sede, foi adiada para 13 de abril.

A Argentina de José Pekerman chegava na competição com um sistema com três zagueiros à frente do goleiro Joaquín Irigoytía, um dos destaques do torneio foi o lateral, que atuou de líbero Juan Pablo Sorín, empurrando o time à frente junto com os alas Gustavo Lombardi e Federico Domínguez.

Do meio para a frente, havia uma dupla que mais tarde chegaria a fazer sucesso no Mallorca, da Espanha: o armador Ariel Ibagaza e o atacante Leonardo Biagini. Mas quem terminou à frente no Grupo C foi outra seleção europeia.

Após uma derrota na segunda rodada para Portugal, a Argentina se recuperou na terceira ao vencer Honduras por 4 a 2, em tarde de artilheiro do zagueiro Sebastián Pena, autor de uma tripleta, e assim terminou na segunda colocação.

Nas quartas de final enfrentou Camarões, líder do Grupo D com duas vitórias e um empate, e venceu por 2 a 0, com gols de Guerrero e Coyette.

Na semifinal, os hermanos enfrentaram a Espanha, que chegava embalada por seu ataque arrasador, que havia marcado impressionantes 17 gols nas quatro primeiras partidas e sete deles antes dos 25 minutos de jogo.

Mas contra a Argentina, essa eficiência faltou logo de saída, quando a equipe desperdiçou muitas chances de abrir o placar e acabou castigada com de Biagini aos 21 minutos. No segundo tempo Coyette aproveitou falha da defesa para ampliar e Chaparro fechou o placar.

Na final, a Albiceleste enfrentou o Brasil e conseguiu abrir o placar aos 25 minutos com Biagini completando uma envolvente troca de passes.

Aos poucos o Brasil foi crescendo e tomando o controle das ações. Dominava e parecia perto do empate, sem ceder o contra-ataque aos argentinos. Mas na única vez em que este encaixou, foi letal. E aos 44 minutos, numa descida rápida, Francisco Guerrero foi lançado na direita do ataque, nas costas da defesa, saindo de frente para Fábio Noronha. Com um indefensável toque de cobertura, fechou o placar em 2 a 0.

Nas arquibancadas, o Emir do Catar e João Havelange, então presidente da Fifa, presentearam Sorin com a copa do mundo sub-20. Nem a imaginação de um grande sonhador teria criado aquela noite inesquecível para os argentinos.

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