O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no segundo trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (1º).
Os números do IBGE mostram que a economia brasileira perdeu fôlego, após avanço de 1,2% nos três primeiros meses do ano e depois de três trimestres de alta.
"Frente ao mesmo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%. No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%", informou o IBGE.
A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela indústria (-0,2%). Os serviços cresceram 0,7%. Enquanto isso, os investimentos caíram 3,6%.
O desempenho veio abaixo da expectativa do mercado, que previa uma alta em torno de 0,2%.
A inflação elevada e o aumento no custo da energia, por conta do acionamento das termelétricas, têm impactado no consumo das famílias, que ficou estagnado.
Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos no país, totalizou R$ 2,1 trilhões no segundo trimestre deste ano.
Apesar do resultado frustrante para a animação com a retomada das atividades, o PIB continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia, e ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.
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