Com baixas nos combustíveis e na energia, Brasil registra primeira deflação em dois anos
Enquanto os combustíveis viram seus preços cair em 14,15%, o valor da energia elétrica teve uma retração de 5,78%
09/08/2022 10h53
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (9) mostram que o país observou sua primeira deflação desde maio de 2020. Durante o mês de julho, as baixas nos preços dos combustíveis e das tarifas de energia elétrica fizeram a inflação oficial do Brasil cair 0,68%.
Mesmo com os resultados positivos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula uma alta de 10,07% nos últimos 12 meses, uma porcentagem maior do que o dobro do valor máximo estipulado pela meta de inflação para o ano. Só em 2022, o indicador já acumula um aumento de 4,77%, quase igual ao limite.
Leia mais: "O que interessa para a esquerda? Quanto pior, melhor", dispara Bolsonaro
Dia Internacional do Indígena é comemorado nesta terça (9); conheça as causas reivindicadas
Enquanto os combustíveis viram seus preços cair em 14,15%, o valor da energia elétrica teve uma retração de 5,78%. Essas baixas são justificadas pela redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os respectivos itens, sancionada no final de junho.
A alimentação no país, no entanto, só fica mais cara. Enquanto o leite (+25%) e seus derivados subiram vertiginosamente, as frutas registraram uma alta de 4,4% em seus preços. O tomate (-23,68%), a batata-inglesa (-16,62%) e a cenoura (-15,34%) foram os produtos do setor que mais diminuíram no mês.
REDES SOCIAIS