O Ministério da Fazenda estimou nesta sexta-feira (17) crescimento de 1,61% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A nota foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica e já consta no Boletim Macrofiscal. A previsão de alta ficou acima das expectativas do mercado financeiro e do Banco Central.
A expectativa de desaceleração do ministério é consequência de 2022, quando a economia registrou alta de 2,9%. Essa é a primeira previsão da nova equipe econômica, do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, também estimou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 somará 5,31%.
Inflação de 2023
Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Se confirmado, esse será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação. No ano passado, a inflação se somou em 5,79%.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente para cerca de 35,63% da população, que recebem até um salário mínimo. A razão se dá ao fato de que os preços dos produtos aumentam sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Essa é uma nova referência da equipe econômica ao processo de alta dos juros, conduzido pelo Banco Central para tentar conter as pressões inflacionárias, comandado por Roberto Campos Neto.
Relembre participação de Roberto Campos Neto no Roda Viva
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