Pelo quarto dia seguido, o dólar comercial apresentou queda e está cotado em R$ 4,8063, uma redução de 1,15%. É o menor patamar desde 6 de junho de 2022, quando fechou o dia vendida a R$ 4,7956.
Foram dois fatores que fizeram o valor moeda norte americana cair. Primeiro, foi o anúncio do Banco Central dos Estados Unidos de interromper o ciclo de alta de juros. Após dez aumentos seguidos, o Federal Reserve manteve a taxa entre 5% e 5,25%.
"Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica segue crescendo em ritmo modesto. Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação continua elevada", disse o Fed em nota.
Além disso, a perspectiva de rating (nota de crédito) do Brasil passou de estável para positiva pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings. A classificação positiva para o país não acontecia desde 2019.
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"Nossa visão positiva baseia-se na perspectiva de que medidas contínuas para enfrentar a rigidez econômica e fiscal podem reforçar nossa visão da resiliência da estrutura institucional do Brasil e reduzir os riscos à sua flexibilidade monetária e posição externa líquida", explicou a agência em comunicado.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 1,99%, e alcançou os 119.068,77 pontos. É o maior valor desde outubro de 2022, quando o índice alcançou 119.928,79 pontos.
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