“Se Haddad não fosse tão próximo de Lula, já teria dançado", analisa Pondé
Ministro da Fazenda sofre desconfiança do mercado e dentro do próprio partido
13/06/2024 11h26
O ministro Fernando Haddad passa por um dos momentos mais delicados de sua gestão. De um lado, líderes do PT querem a demissão do ministro. Numa outra ponta, o mercado mostra cada vez mais dúvidas sobre sua agenda.
Na última edição do Jornal da Cultura, Luiz Felipe Pondé analisou a situação do ministro e afirmou que ele só não caiu devido a aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Tenho a impressão que se o Haddad não fosse tão próximo do Lula, já teria dançado. A impressão que dá é que ele está à deriva”, disse o filósofo.
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Pondé ainda citou a principal diferença entre o atual governo Lula com os anteriores, que aconteceu entre 2003 e 2010: antes, o petista tinha dinheiro para gastar.
“Acho que ele [Lula] vai arrastar o governo inteiro dele com esse discurso. O Lula 1 e o Lula 2 tinha dinheiro para gastar. Agora, não tem. E isso já era sabido desde a eleição. Então, fica esse discurso de aumentar a arrecadação, que é tirar dinheiro de quem produz, e corte de juros. Mas como o governo não para de gastar, isso vira irresponsabilidade fiscal”, completa.
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