O deputado federal José Guimarães (PT/CE), líder do do governo na Câmara, informou nesta terça-feira (19) que a votação do projeto de lei (PL) do novo ensino médio foi adiada para março do ano que vem. A proposta do Executivo propunha novas diretrizes para a Política Nacional para o colegial, que foi instituída em 2017.
“Discutir o novo Ensino Médio é discutir sobre impacto na vida de milhões de famílias brasileiras, não é pouca coisa. Por isso, junto ao ministro Camilo Santana e ao deputado Mendonça Filho, articulamos o adiamento da votação do PL para março. Mais debate, mais pluralidade”, publicou Guimarães em suas redes sociais.
O texto é relatado pelo deputado Mendonça Filho (União/PE), que era o ministro da Educação no governo Michel Temer, quando o Novo Ensino Médio foi instituído.
O plano inicial era que o PL fosse votada ainda esse ano. Mas ainda há divergências em pontos centrais da proposta. Uma delas é a quantidade de horas-aula para as disciplinas obrigatórias.
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Atualmente, as três mil horas do ensino médio são divididas entre 1800 horas de disciplinas obrigatórias e 1.200 horas optativas. O governo Lula defende uma divisão diferente. Seriam 2400 horas-aula para obrigatórias e 600 para itinerários optativos.
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