Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/YouTube/TV Cultura
Reprodução/YouTube/TV Cultura

O Brasil vive uma epidemia de dengue. O Ministério da Saúde já registrou mais de 2,3 milhões de casos e mais de 800 mortes. 2024 já é o pior ano em relação a doença e ainda estamos no mês de abril.

Uma das maiores preocupações das autoridades são as crianças. As poucas vacinas disponíveis no país estão sendo aplicadas em pessoas entre 10 e 14 anos. A cidade de São Paulo foi incluída no calendário de imunização e começou a aplicação das doses na última semana.

Como as crianças são o foco da imunização, a escola tem um papel fundamental, tanto na proteção, quanto na educação sobre a doença. Em nota, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que incentiva todos os colégios a trabalharem com temáticas envolvendo a dengue.

“Entre as atividades realizadas estão a elaboração de materiais educativos, como panfletos, cartazes e folhetos informativos, realização de debates em sala de aula sobre medidas preventivas e importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, e a organização de campanhas de limpeza regulares dentro das escolas, com foco na remoção de recipientes que acumulam água, como pneus velhos, garrafas plásticas, latas e vasos de plantas”, explica a pasta.

Além disso, foram criadas comissões responsáveis pela inspeção periódica de áreas propícias à proliferação do mosquito.

O combate a dengue nas escolas também conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), que promoveu, no mês de março, o "Dia D de Mobilização Estadual" contra a dengue. Equipes foram mobilizadas nos centros educacionais para reforçar as ações de combate ao mosquito nas residências.

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A SES-SP também está fazendo um trabalho junto das prefeituras e criou a campanha "A água mais mortal pode estar no seu quintal", que conta com um material didático e comunicativo para distribuição à população.

Os informes estão sendo distribuídos para todas as escolas públicas do estado (municipais e estaduais) e também escolas particulares.

Combate à dengue na prática

O governo incentiva o combate contra a dengue nas escolas. Mas como isso funciona na prática? Na EMEF Professor Josué de Castro, localizado na Zona Norte da capital paulista, há toda uma rotina para tratar do tema na sala de aula. A escola já registrou um caso entre os alunos e muitos parentes também foram infectados.

Além de seguir todas as orientações das Secretarias, também é ensinado a fazer um repelente natural para combater o mosquito.

“O objetivo é esse. A escola é um lugar para se multiplicar informações importantes. O objetivo é que os alunos cheguem em casa e falem muito sobre isso, prestando muita atenção nas condições do lar”, diz a professora Vanessa Alves.

Além de cuidar de si, toda equipe da escola incentiva os alunos a se importarem com a comunidade e disseminarem informações para vizinhos e amigos do bairro.

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“A questão de se preocupar com o próximo, com o outro, com o coletivo, com o bairro e a rua onde moram”, afirma Renata Amaro, coordenadora pedagógica da EMEF Professor Josué de Castro.