O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta segunda-feira que as Forças Armadas terão "acesso diferenciado em tempo real" aos dados da apuração dos votos na eleição deste ano.
O órgão respondeu uma publicação do jornal Folha de S.Paulo, de que o Comando de Defesa Cibernética do Exército receberia fotos do QR Code dos boletins de 385 urnas e faria um trabalho independente de contagem de votos.
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"O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral", diz o TSE em nota.
O TSE afirmou ainda que qualquer pessoa pode fazer uma apuração paralela, a partir dos boletins de urnas (BUs) emitidos após o fim da votação.
"Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de 300 ou de todas as urnas", completa a nota.
O TSE destacou que não houve nenhuma alteração no acordo estabelecido, de que outras entidades fiscalizadoras não terão acesso diferenciado.
Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, técnicos das Forças Armadas pretendem conferir em tempo real a contagem de votos realizada pelo TSE.
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