O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (14) que o resultado das eleições de 2022 “ainda não está decidido”. A declaração aconteceu em Presidente Prudente (SP), em um comício com o candidato ao governo paulista, ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“A luta não será fácil. Ainda não está decidido. Vocês veem por aí um instituto de pesquisas que não tem qualquer credibilidade dando vitória para um bandido no primeiro turno. A nossa pesquisa é o Datapovo, é o sentimento de cada um de vocês, é o comparecimento nas urnas e o convencimento de quem está equivocado”, disse o candidato.
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A Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pela Presidência da República. O petista aparece com 46% das intenções de voto. Em segundo lugar, está o presidente Jair Bolsonaro, que se manteve com 31% indicados no último levantamento.
A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.
Em um eventual segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) tem 53% de intenção de votos. Enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 36%.
O presidente ainda pediu apoio aos participantes do evento.
“Eu peço a todos vocês que compareçam às urnas, vá votar de verde e amarelo, convença as pessoas que estão do outro lado a vir para o nosso lado, que é o lado do bem, é o lado da verdade, da prosperidade, da liberdade, é o lado o que todos nós queremos”, acrescentou.
O mandatário disse ainda em trazer uma “minoria que pensa que pode tudo” para “dentro das 4 linhas da Constituição.
“Nós defendemos o funcionamento de todas as instituições, mas aqueles que ousam sair fora das 4 linhas, não interessa de que Poder seja, tem que ser trazido para dentro das 4 linhas. O Brasil não aceita ditadores, o Brasil luta e vai ter liberdade a qualquer preço”, completou.
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