A Rede Globo promoveu na noite da última quinta-feira (29) um debate entre os presidenciáveis. Os direitos de resposta concedidos aos candidatos esquentaram o clima. Houve bate-boca, ataques pessoais e troca de nomes. Os embates viraram uma "fábrica de memes" nas redes sociais.
Separamos alguns momentos que viralizaram na manhã desta sexta-feira:
"Cabo eleitoral" e "padre de festa junina"
Em sua primeira pergunta, a candidata Soraya Thronicke (União Brasil) se dirigiu ao candidato Padre Kelmon (PTB), chamando-o por engano de "Padre Kelson". Para não repetir o erro, a advogada passou a chamá-lo de "candidato padre". Na tréplica, a senadora criticou o oponente e lembrou que o mesmo havia recebido auxílio emergencial indevidamente durante a pandemia.
Soraya questionou se o padre não tinha "medo de ir para o inferno" por dizer que não deu nenhuma extrema-unção na crise sanitária. Kelmon interrompeu a candidata e disse que era um "desrespeito" o fato de um "padre sendo mandado para o inferno por uma mulher".
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Soraya ressaltou que não o mandou para o inferno, apenas questionou, e disparou dizendo: "O senhor não deu extrema-unção porque é um padre de festa junina", disse.
Nomes errados
Padre Kelmon chamado de "Padre Kelson" por Soraya Thronicke não foi a única gafe dos candidatos ao se referirem aos adversários durante debate. O jornalista William Bonner também escorregou no nome do petebista.
No segundo bloco, Lula chamou Simone Tebet de "Simone Steb". Já Simone, diante de Soraya Thronicke, quase se referiu a ela como "candidata Bolsonaro". Ao perceber o engano, se desculpou e afirmou que, pelo carinho que tem pela concorrente, jamais a desrespeitaria daquela forma.
Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais o vídeo com o engano de Tebet e uma montagem de uma foto dele com cabelos longos em referência a 'Bolsonara'.
Alfinetadas
Em terceiro lugar nas pesquisas e tentando se sustentar como a "terceira via" nesta reta final da campanha, o candidato Ciro Gomes (PDT) começou o debate sem dar "boa noite", como se estivesse no ímpeto de ser o franco atirador pronto a atacar os principais adversários. Diante de Lula, começou gaguejando como pouco se viu do candidato ao longo da corrida eleitoral. De cara, atacou o petista e soltou farpas contra Bolsonaro. Lula brincou, dizendo "Ciro, eu tô achando você nervoso".
A conversa sobre propostas de governo foi desfalcada pela discussão entre candidatos. Já as acusações se dirigiram a todos os lados, mas com foco nos líderes das pesquisas de intenção de voto: Luiz Inácio Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
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