Após ganharem notoriedade por criticarem a vacinação e defenderem o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes no combate a Covid-19, profissionais se candidataram na tentativa de chegar ao Congresso Nacional, mas não obtiveram sucesso.
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Saiba quem são e quantos votos receberam:
Mayra Pinheiro (PL-CE)
Conhecida como Capitã Cloroquina após participar do desenvolvimento de aplicativo do Governo Federal que recomendava uso do medicamento, recebeu 71.214 votos para deputada federal pelo Ceará e, a princípio, não se elegeu, mas deve ficar como uma das suplentes do partido.
Maria Emília Gadelha (PRTB-SP)
Nas redes sociais, a médica que disputou pelo cargo de deputada federal por São Paulo promoveu lives com temas como “Vacina para Covid-19 e os riscos para a saúde” e divulgou ações contra o passaporte sanitário.
Nise Yamaguchi (PROS-SP)
Durante a campanha, a candidata que recebeu 36.690 votos ao disputar o cargo de deputada federal por São Paulo usou como slogan: “A partir de agora meu paciente é SP”. Ela alegou que o “tratamento precoce” reduzia hospitalizações e mortes causadas pela Covid-19.
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Edimilson Migowski (PL-RJ)
O infectologista que se candidatou ao cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro obteve 9.927 votos. Ele já defendeu o uso do vermífugo nitazoxanida para tratar a Covid-19.
Roberta Lacerta (PL-RN)
A infectologista ganhou notoriedade ao se posicionar contra a vacinação. Na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Rio Grande do Norte, recebeu 14.407 votos.
Raíssa Soares (PL-BA)
Na corrida pelo Senado na Bahia, ficou em terceiro lugar e não se elegeu. Durante a pandemia, foi secretária de Saúde de Porto Seguro (BA) e ganhou visibilidade após gravar vídeo em que pedia ao Governo Federal que enviasse o chamado "kit Covid" a Salvador.
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