O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta terça-feira (4) não ver sentido em dividir palanque com Rodrigo Garcia (PSDB), atual governador do estado. As declarações foram dadas durante encontro com lideranças do PP, partido da coligação de Rodrigo Garcia, que anunciou apoio ao candidato de Jair Bolsonaro (PL).
"Eu preguei mudança o tempo todo, não faz sentido agora estar com eles no palanque. Agora, entendo que eles têm capilaridades, têm boas políticas que precisam ser preservadas. Entendo que eles possam ter papel fundamental na eleição do presidente, mas eu vou seguir na linha que eu me comprometi com o estado de SP, preservando o bom legado e transformando naquelas áreas em que a gente precisa de transformação”, disse.
Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas foram os mais votados e irão decidir a disputa para o governo de São Paulo no segundo turno. O petista ficou com 35% dos votos e o estreante nas eleições ficou com 42%.
"Eu acho que existe no PSDB uma adesão natural a uma linha anti-PT, uma linha programática. Eu não imagino o PSDB agora apoiando o PT, eu acho que isso não vai acontecer. A nossa linha é a linha de realmente promover algo diferente. Por isso que eu estou falando: 'ah, vamos estar no palanque junto? Provavelmente não'. Agora, nós vamos ter adesões do PSDB? Vamos porque faz sentido, porque a história do PSDB sempre foi uma história”, acrescentou Tarcísio.
O ex-ministro de Bolsonaro disse ainda que “nós vamos ter uma continuidade de boas políticas públicas e nós vamos dar a modernidade, a velocidade que o estado tanto requer, o estado cansou da gestão do PSDB, e a gente representa a modernidade”.
Na tarde desta terça, Rodrigo Garcia declarou apoio “incondicional” a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas no segundo turno.
Bolsonaro, que busca a reeleição, agradeceu o apoio. "Esse apoio do Rodrigo é muito bem-vindo. Agradeço muito a ele. Ele já tinha um amigo, agora terá um melhor amigo para propostas que ele possa sugerir ao governo. O Rodrigo, pela sua experiência, um jovem, trabalharemos juntos não só até o dia 30, mas durante o governo".
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