O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, se reuniu, nesta quarta-feira (19), com representantes de plataformas digitais e redes sociais para solicitar “total vigilância” no combate à propagação de desinformação e notícias falsas nestes últimos 11 dias da campanha eleitoral antes do segundo turno das eleições, em 30 de outubro.
As plataformas são parceiras do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Na abertura do encontro, Moraes agradeceu o trabalho desenvolvido pelas instituições parceiras no primeiro turno.
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Mesmo assim, o ministro alertou que a propagação de notícias falsas cresceu na campanha de segundo turno. “Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais neste aspecto. E, isso, da parte do TSE vem demandando medidas mais duras”, disse Moraes.
Participaram da reunião no edifício-sede do TSE representantes das plataformas digitais Google, Meta (Facebok, Instagram, WhatsApp), Twitter, TikTok, Likedin, Twitch, Kwai e Linkedin.
Durante o encontro, foram debatidas iniciativas para aumentar a rapidez de retirada e combate à reprodução de conteúdos falsos idênticos, principalmente os ofensivos a candidatos que disputam o segundo turno para presidente da República, cuja temática já tenha sido objeto de decisões judiciais da Corte para a exclusão nas plataformas.
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Além do presidente do TSE, representaram a Justiça Eleitoral na reunião o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, os ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach e as ministras Isabel Gallotti e Maria Claudia Bucchianeri, e também diretores da Corte e assessores diretos da Presidência do Tribunal.
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