A Prefeitura de São Paulo não irá fornecer transporte público gratuito aos eleitores nos segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro.
A liberação dos transportes chegou a ser aprovada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa terça-feira (18). O magistrado argumentou que se trata da garantia constitucional do direito de voto e, por isso, não pode haver qualquer discriminação de posição política.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que não pretende adotar a medida, já que a empresa responsável pela frota de ônibus não considera viável.
Em publicação nas redes sociais, o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que entrará com ação judicial, para que a decisão seja revertida.
“Ricardo Nunes decidiu que não fornecerá ônibus gratuito no dia da eleição, contrariando indicação do STF e dificultando o transporte dos eleitores. A quem interessa a abstenção? Vamos entrar hoje com ação judicial para ter transporte gratuito em São Paulo no dia 30!”, escreveu Boulos em uma rede sociais.
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