Lula começa a participar diretamente da transição de governo nesta segunda-feira (7). O presidente eleito já está em São Paulo e deve participar da primeira reunião com a equipe de transição às 10h, em um hotel aqui da zona sul da capital paulista. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também estarão presentes.
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Enquanto isso, os 50 servidores da equipe de transição de Lula começam a trabalhar oficialmente nesta segunda-feira, no prédio do centro cultural do Banco do Brasil, em Brasília. A expectativa é de que, na reunião aqui em São Paulo, seja apresentada a proposta da PEC da transição, que deve ser encaminhada ao Congresso ainda nesta semana.
A proposta de emenda constitucional, conhecida como PEC, é uma atualização da constituição federal que pode ser feita sem a necessidade da convocação de uma nova assembleia constituinte. No caso da PEC da transição, ela serviria para dar ao próximo governo a permissão de gastar mais do que o previsto no orçamento de 2023, para poder manter o auxílio Brasil em R$ 600 e cumprir outras promessas de campanha.
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Neste domingo (6), o economista Guilherme Mello, que integra a equipe de transição de Lula, defendeu mudanças nas regras fiscais do país, já que, de acordo com ele, o atual governo rompeu o teto de gastos sistematicamente. Mello é um dos três economistas que fizeram parte da criação do plano real e foram convidados para integrar a equipe de transição de Lula.
Além da PEC, a equipe do novo governo também quer tirar do papel o "Desenrola Brasil", programa de concessão de crédito que vai focar em MEIs, indústrias e ações sociais. Já a discussão sobre a mudança na tabela do imposto de renda, outra promessa de campanha de Lula, deve ficar só para o ano que vem.
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