A Justiça Eleitoral de São Paulo negou, nesta quarta-feira (21), o pedido de suspensão de forma liminar do registro de candidatura de Pablo Marçal, do PRTB.
A solicitação, com intuito de tirar o candidato da disputa pela prefeitura de São Paulo, havia sido feito pelo secretário-geral do próprio PRTB, Marcos André de Andrade.
A justificativa apresentada era de que Marçal não havia respeitado o estatuto do partido, que exige no mínimo seis meses de filiação para confirmar um candidato em convenção partidária.
Entretanto, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz considerou que não pode suspender a candidatura até análise do mérito.
Leia também: Roda Viva entrevista Guilherme Boulos nesta segunda-feira (26)
"Desrespeitar o rito do registro de candidatura previsto na legislação supramencionada violaria o princípio do devido processo legal previsto na Constituição", alegou o juiz.
"A concessão da liminar pleiteada com a suspensão do registro de candidatura poderá gerar a ausência do nome do candidato na urna eletrônica, o que poderá acarretar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, nulidade das eleições para prefeito e realização de novas eleições”, acrescentou.
Além disso, o PSB, da candidata Tabata Amaral, também abriu uma ação alegando "estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais" por parte de Marçal.
Caso a Justiça considere válido, o político, empresário e influenciador poderá ficar inelegível por oito anos e ter o registrado cassado.
Leia também: AtlasIntel: Boulos tem 28,5% das intenções de voto; Ricardo Nunes aparece com 21,8%
REDES SOCIAIS