O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) suspendeu temporariamente dois dos três direitos de resposta que haviam sido concedidos pela Justiça Eleitoral a Guilherme Boulos (PSOL) nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB). O ex-coach fez insinuações sobre o uso de drogas por parte do psolista.
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A decisão permanecerá em vigor até que o tribunal avalie o mérito da ação de difamação movida por Boulos.
“Embora sem expressar posicionamento definitivo acerca do deslinde dessa propositura recursal, ora concedo o efeito suspensivo objetivado, porque, além das partes (representante e representado) terem recorrido da respeitável sentença, eventual concessão nesta feita poderia importar irreversibilidade dada a possibilidade de iminente veiculação de resposta em redes sociais. Também, à primeira vista, não constato prejuízo ao representante, pois, se for o caso, oportuna e brevemente, poderá ser a ele concedido direito de resposta”, escreveu o desembargador Encinas Manfré.
Em seu canal no YouTube, Marçal divulgou vídeos em que “expressamente imputa ao autor [Boulos], através de falas e gestos, a condição de usuário e viciado em cocaína”.
A defesa de Marçal entrou com recurso no TRE-SP alegando que o vídeo gravado pela campanha do PSOL sobre a ofensa “é completamente desproporcional ao conteúdo do vídeo supostamente ofensivo”.
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