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Montagem | TV Cultura
Montagem | TV Cultura

O debate com quatro candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira (30) foi marcado por discussões sobre o uso político da religião e o voto feminino.

Promovido pelo UOL e o jornal Folha de S.Paulo, contou com os concorrentes numericamente mais bem colocados no último Datafolha: Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

O evento ainda foi marcado por ataques diretos entre os participantes, com 11 pedidos de direito de resposta — todos negados —, e uma punição, mas sem o tumulto observado nos encontros anteriores.

O primeiro bloco começou com um tom moderado, com os convidados comentando sobre como a pandemia do novo coronavírus foi tratada em São Paulo, mas subiu quando Marçal foi questionado sobre as acusações que fez contra Boulos sobre uso de cocaína.

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No segundo bloco, eles comentaram sobre o uso da religião na política. O ex-coach questionou o prefeito Ricardo Nunes se ele sabia realmente versículos bíblicos ou se apenas lia algo escrito pelo marqueteiro Duda Lima, e o acusou de usar o eleitor cristão. Os dois, então, citaram versículos durante a troca de respostas.

Tabata Amaral, por sua vez, ressaltou que a religião não deve ser usada na campanha eleitoral: “Sou cria de igreja, a igreja salvou a minha vida, mas vocês nunca vão me ver entrando nessa competição da gente falar da nossa relação com Deus para ganhar um voto, porque essa é a última coisa que um cristão faria”.

Outro tema que foi discutido entre os candidatos foi o eleitorado feminino, momento em que Marçal afirmou que "mulher não vota em mulher porque é inteligente", o que fez com que Boulos o criticasse e a candidata também ressaltasse: "Única coisa que disparou nessa eleição foi a rejeição de Pablo Marçal. Adivinha entre quem: mulheres e, principalmente, mulheres da periferia".

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