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Montagem/TV Cultura | Fotos: Nadja Kouchi
Montagem/TV Cultura | Fotos: Nadja Kouchi

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) participaram do debate organizado pela Band na noite dessa segunda-feira (14).

O apagão, que afeta a Grande São Paulo após um temporal na sexta-feira (11), foi o principal tema abordado entre os candidatos que disputam o segundo turno para a Prefeitura de São Paulo.

No encontro, com mediação do jornalista Eduardo Oinegue, nenhum pedido de direito de resposta foi feito, no entanto, os dois protagonizaram um momento de leveza ao trocarem um afago.

O debate, na modalidade de banco de minutos, foi dividido em três blocos: no primeiro, cada um teve dois minutos para responder a uma pergunta escolhida pela produção. Na sequência, em confronto direto, cada um teve 12 minutos para administrar como achasse melhor.

Na sequência, quatro jornalistas fizeram perguntas de forma intercalada, que contaram com comentários de um minuto do opositor. Para a resposta e réplica, o candidato teve três minuto. O último bloco começou com mais um confronto direto, novamente com 12 minutos disponíveis para cada um. Nas considerações finais, ambos tiveram dois minutos para discorrer sobre os cinco temas mais pesquisados pelos eleitores durante o evento.

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Momentos de destaque

O debate, é claro, contou com provocações tanto de Nunes quanto de Boulos. Ao falar sobre o apagão, o atual prefeito reforçou sua posição de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teria agido para resolver os problemas com a Enel.

Já Boulos, lembrou que a responsabilidade sobre avaliar a atuação da empresa é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cujo diretor, Sandoval Feitosa, foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo partido apoia a candidatura dele.

Durante o encontro, Nunes ainda disse que o adversário não saberia o que é trabalhar, o que gerou manifestação no estúdio. Na sequência, foi a vez dos apoiadores do candidato do PSOL se manifestarem, quando Boulos perguntou se ele teria “autoridade moral” para falar sobre trabalho após três dias de apagão. Apesar das “trocas de farpas”, no fim do segundo bloco se abraçaram.

Eles tiveram 25 mil votos de diferença no primeiro turno. O prefeito teve 1.801.139 votos (29,48% dos votos válidos), e o deputado federal, 1.776.127 votos (29,07%). A pesquisa Datafolha, divulgada em 10 de outubro, a primeira do segundo turno, aponta Nunes com 55% das intenções de voto e Boulos, com 33%.

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