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Morte do filho da cantora Walkyria Santos após bullying virtual gera debate sobre jovens na internet

Adolescente de 16 anos não suportou ofensas homofóbicas que recebeu nas redes sociais e tirou a própria vida


06/08/2021 13h52

O debate sobre como o bullying virtual afeta crianças e adolescentes hoje em dia foi reacendido após a recente morte de Lucas Santos, filho da cantora de forró Walkyria Santos. O jovem de 16 anos não suportou as ofensas homofóbicas que recebeu após publicação na rede social de vídeo TikTok e tirou a própria vida.

Em vídeo após o ocorrido, o depoimento de Walkyria comoveu a internet. “Perder meu filho é uma dor que só quem sente vai entender. Como sempre, as pessoas destilam ódio na internet, deixam comentários maldosos”, desabafou.

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Ao Jornal da Tarde, a psicóloga Maria Rafart afirmou que, como a criança e o adolescente ainda estão em fase de construção da própria identidade, se tornam frágeis. “Agora junte a fase de fragilidade, com a internet e as ofensas. Isso tudo se potencializa”, explicou.

Segundo Maria, não podemos controlar as ofensas, mas podemos transformar os filhos em pessoas mais fortes, elevando sua capacidade de proteger e, como responsáveis, estar lá para acolher.

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A advogada Alessandra Borelli reforçou também a importância dos pais e responsáveis ensinarem as crianças a não serem predadores digitais: “Os pais são responsáveis, podendo ser processados e condenados ao pagamento de uma indenização por danos morais por estes atos de cyberbullying”.

Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde desta sexta-feira (6):

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