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Divulgação/Ciete Silvério
Divulgação/Ciete Silvério

A migração como um direito humano é a premissa da nova exposição temporária realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz, “Sonhei em português!” revela como o deslocamento humano contemporâneo é atravessado pela questão da língua

A mostra entra em cartaz nesta sexta-feira (12) na sede do museu, localizado na Estação da Luz, em São Paulo, tradicional ponto de partida e chegada de migrantes no coração do bairro do Bom Retiro, que também tem seu povoamento baseado na imigração.

A exposição tem como um de seus núcleos principais a experiência de imigrantes de várias nacionalidades em São Paulo – uma cidade cuja história e presente são indissociáveis da imigração. O título da mostra vem de um dos depoimentos exibidos e alude ao momento simbólico em que o imigrante concretiza sua ligação pessoal com a terra que o recebeu.

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“As línguas são diferentes porque refletem ideias, valores, conhecimentos e visões do universo também diferentes entre si. Cada língua é uma visão do cosmo, com seus provérbios, suas sonoridades, seus ritmos e sua poética própria. Cada uma delas organiza a seu modo a experiência do mundo”, explicou a curadora Isa Grinspum Ferraz.

Ao abordar a imigração do século XXI, “Sonhei em português!” faz um complemento ao que o Museu da Língua Portuguesa apresenta em sua exposição principal, uma abordagem histórica dos fluxos migratórios anteriores na construção do português falado no Brasil.

A exposição temporária conta com patrocínio do Grupo Volvo e apoio do escritório Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e fica em cartaz até junho de 2022 no primeiro andar do Museu da Língua Portuguesa, com programação cultural e educativa relacionada aos temas da mostra ocorrendo periodicamente tanto no museu quanto na internet.

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