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Divulgação/TV Cultura/Julia Rugai
Divulgação/TV Cultura/Julia Rugai

No #Provoca desta terça-feira (22), Marcelo Tas recebe a advogada criminalista Fayda Belo. Na edição, eles conversam sobre educação, a comunidade LGBTQIA+, violência doméstica, redes sociais e questões relacionadas à infância da criminalista. A edição inédita vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

Fayda acumula mais de 800 mil seguidores no Tik Tok e fala sobre código penal de forma simples e clara. “Eu não tinha ideia que eu iria tão longe. A minha ideia era apenas explicar o direito de maneira muito rápida, muito simples, mas que fizesse com que o público compreendesse bem as leis. Mas acabou que o ‘trem’ explodiu”, conta no programa. A advogada ainda comenta que não se rendeu às ‘dancinhas’ na rede social e, mesmo assim, viralizou.

Defensora das minorias, Fayda trabalha principalmente à favor das mulheres e crianças vítimas de violência doméstica, crimes ligados ao gênero e discriminação. Ao ser provocada por Tas sobre o assunto, afirma que "as políticas públicas que enfrentam a violência contra a mulher não alcançam as mulheres pretas".

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A advogada também alerta quanto à diminuição nos crimes de homicídio contra mulheres brancas e o aumento contra as mulheres pretas. "Isso me mostra que a mesa que pensa a política pública que vai combater a violência, ela não está incluindo o recorte racial porque essa mesa é branca. É preciso enegrecer o debate, né, Marcelo?", acrescenta.

Quanto à realidade da comunidade LGBTQIA+ no Brasil, dispara: "O Brasil é o país que mais mata comunidade LGBTQIA+ no mundo. Isso é um absurdo e mais absurdo ainda é nós termos em Brasília um congresso homofóbico".

Sobre a sua vida e infância, comenta que cresceu em meio a miséria, com uma mãe pobre e encontrou na educação a chance de deixar essa realidade para trás. "E foi o que houve, a educação me colocou aqui hoje com Marcelo Tas", finaliza.

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Fayda ainda lembra que desde os 8 anos supera a gagueira e, driblando a situação com humor, diz: "A gagueira, eu não deixei que ela me obstasse a estar em nenhum espaço. Eu dei entrevista, dava palestra. E júri, era muito engraçado, eu entrava em plenário, olhava o júri e falava assim: ‘Olha, a advogada é gaga então uma hora ou outra vocês vão ver um ‘qui qui qui’. Não chama a ambulância, tá tudo certo, é só gagueira, a voz vai voltar’."