Abrindo o mês da Consciência Negra, a segunda edição da Boogie Week acontece no dia 1º de novembro, no Auditório do Parque Ibirapuera, em São Paulo. O evento gratuito apresenta uma programação que une inteligência, tecnologia, música, negócios, stand up, teatro e mais.
Para participar, o público já pode retirar ingressos gratuitos, antecipadamente, pelo site da Sympla. Organizada pela produtora Boogie Naipe, responsável pelas carreiras dos Racionais e de Mano Brown, a Boogie Week celebra literatura, teatro, humor, autoestima e artes visuais feitas por pessoas pretas.
Os humoristas Bruna Braga e Marcos Machado foram convocados para apresentar a programação desta edição, fomentada pelo patrocínio master do YouTube Black Voices, seguido de Burger King, Nubank, Urbia e Parque Ibirapuera.
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No primeiro painel, o produtor executivo da Boogie Naipe, Kaire Jorge; a representante de Comunicação, Diversidade & Inclusão da Sony Music Mayara Almeida; e as artistas Tasha e Tracie se reúnem para passar a visão sobre música e o mundo do entretenimento, destacando trajetórias e exemplos de artistas negros no segmento.
Já no segundo papo, as cantoras Tati Quebra Barraco, Jup do Bairro e a dermatologista Katleen Conceição debatem a autoestima negra, com as belezas e os desafios que permeiam o tema.
Na terceira mesa, patrocinada pelo Nubank, a conversa sobre empreendedorismo tem a participação do CEO da Kondzilla Konrad Dantas; da Global Head D&I do Nubank Helena Bertho; e da diretora de criação e conteúdo da TV Globo Samantha Almeida. Os intervalos de cada painel recebem pocket shows dos artistas Karen Francis e Rincon Sapiência.
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“A programação se abre para todas as culturas, não é direcionada a um só tipo de arte. Mas, é claro, na nossa cultura preta, a música é a base e está em todos os espaços. A música permeia todas as obras, e não poderia faltar na semana de cultura preta”, considera a empresária e advogada Eliane Dias, porta-voz e idealizadora do projeto.
Para que o legado negro permaneça forte, a Boogie Week aplaude os mais velhos promovendo ainda a premiação aos Griô da Cultura Preta. Para Eliane, celebrá-los em vida faz parte do conceito do evento. “Os que abriram caminho, enfrentaram o racismo de forma mais contundente e ganharam bem menos dinheiro do que mereciam, devem ser homenageados pelos seus”, avalia ela.
Na proposta central, está também a valorização do conhecimento e da presença equiparada entre homens e mulheres negros em todas as frentes do projeto. “Como na primeira edição, temos em maioria profissionais pretos, qualificados, fazendo jus ao movimento Black Money, com carinho por todos”, diz a porta-voz. “E já passou da hora de darmos às mulheres pretas o devido respeito, porque estamos em 2022 e ainda somos a base da sociedade brasileira, ganhamos muito menos que qualquer outro profissional, tanto monetariamente como no sentido da visibilidade”, completa Eliane.
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