Nesta terça-feira (1º), Marcelo Tas conversa com o economista e palestrante Eduardo Giannetti no Provoca.

O complexo de vira-lata é assunto do programa. Ao contrário do que muitos afirmam, Giannetti diz que há aspectos positivos nessa característica. Ele conta que, desde as chegadas dos portugueses no Brasil, existe o sentimento de inferioridade comparado ao que vem de fora.

“Os primeiros que nasceram na nossa terra, os filhos de portugueses com índios, eram chamados mazombos. Não eram chamados de brasileiros. Esse termo é de origem africana e é muito pejorativo, e significava pessoas obtusas e toscas. Tudo o que o mazombo queria era deixar de ser mazombo. Isso nos acompanha desde sempre”, explica.

O principal questionamento do economista é comparar o sentimento de inferioridade com o vira-lata, que na visão dele, é um símbolo positivo do país e representa mistura de raças.

Leia também: TV Cultura apresenta terceira eliminatória do Prelúdio com Júlio Medaglia e Roberta Martinelli

“Eu concluí que o verdadeiro complexo de vira-lata é a ideia de que há algo errado em ser vira-lata”, diz.

Expressão e conceito criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã.

Assista ao trecho completo:

O Provoca é apresentado por Marcelo Tas e vai ao ar às terças, às 22h, na TV Cultura, site oficial da emissora e canal do programa no YouTube.

Assista ao programa completo: