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Foto: Lara Asano
Foto: Lara Asano

O Provoca reapresenta bate-papo com o rapper MV Bill nesta terça-feira (21). A edição vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

O premiado músico, ator, ativista e escritor, que lançou uma autobiografia, conversa com Marcelo Tas sobre a liberação do uso de armas, como o ócio favorece a maldade em áreas carentes e sobre sua juventude.

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MV Bill, que tem como um de seus projetos mais reconhecidos o documentário “Falcão - Meninos do Tráfico”, gravado do final dos anos 90 até meados dos anos 2000, conta as experiências que teve quando era jovem e recebia convites para se envolver com atividades criminosas: "Às vezes você está ali sem ter almoçado, e aí vem esses convites...tem que ter muito foco naquilo que você quer para poder ir por caminhos diferentes",expõe.

Durante o programa, ele revela o medo que a favela vive com o número crescente do porte de armas, além de sua preocupação com a ambiguidade do artigo da Constituição que abrange a legítima defesa. Na opinião do carioca, que cresceu na Cidade de Deus, bairro onde reside, "se o cidadão de bem estiver cismado com a minha cara e achar que eu sou um potencial perigo...pá, ele dá um tiro, ele mesmo chama a polícia, e diz que se defendeu".

O rapper surpreende Tas ao contar que teve sua primeira relação sexual aos 22 anos. Atribuindo o "atraso" à sua timidez e seu caráter "sisudo", por ter sido chamado de feio quando era mais novo. MV Bill conta ter passado a infância e a juventude invisível: "ser invisível na rua, na sociedade, no asfalto, pra mim já era normal. Mas ser invisível na escola era muito ruim...na festa black, no baile funk sabe?".

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