Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/Riot Games
Divulgação/Riot Games

Estereotipadas e com pouco espaço para sua voz. É a conclusão de um estudo que traçou o perfil das personagens femininas no mundo dos games. Segundo estudo publicado no ‘Royal Society Open Science', jornal internacional que divulga estudos na área de ciências e matemática, uma análise feita com 13 mil personagens, em 50 jogos, mostrou que há duas vezes mais personagens masculinos do que femininos nos games.

Além disso, a publicação mostrou ainda que as personagens mulheres falam duas vezes menos tempo do que os homens nas produções. Outros problemas são o visual costumeiramente hipersexualizado e personagens constantemente colocadas como “donzelas em perigo" nas histórias.

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A desigualdade de gênero vai na contramão do número de gamers mulheres. No Brasil, quatro em cada dez jogadores são mulheres. Apesar disso, quando elas entram no jogo, além de lutar contra a sexualização das personagens, precisam enfrentar discursos machistas.

Steph Vieira, jogadora profissional e streamer de jogos ao vivo na internet, vive com frequência esse embate.

“Já escutei coisas do tipo ‘o que é que você tá fazendo aqui?’, ‘pô, você não serve pra isso’, ‘vai lavar louça’... sempre esse tipo de discurso estereotipado que a gente escuta é bem complicado e desanimador”, revela.

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