Marcelo Tas recebe nesta terça-feira (3) a cantora, compositora, atriz, roteirista e comediante Clarice Falcão. Nesta edição do Provoca, eles conversam sobre carreira, "esquerdomachos", saúde mental, bipolaridade, relacionamentos, política e outros assuntos. O programa inédito vai ao ar às 22h na TV Cultura.
Tas provoca Clarice ao perguntar sobre o termo "esquerdomacho" e a artista responde: “Eu acho que somos todos esquerdomachos em algum lugar”.
A artista volta ao passado e relembra quantas situações viveu e que hoje não concorda com as atitudes que tomou. “Eu lembro de achar que: ‘ah, eu leio, então eu sou melhor do que ela que faz escova no cabelo’ (...) uma coisa competitiva (...) e não conhecia a menina”. Ainda no assunto, ela finaliza: “Eu acho muito difícil você achar alguém que já nasceu desconstruído e acho que estamos ainda num processo, todos nós”.
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A cantora também deixa detalhes sobre o diagnóstico que recebeu de transtorno de bipolaridade e mostra como foi importante para o cuidado da saúde mental, já que antes havia sido diagnosticada com depressão.
“Não ser falado sobre isso, o diagnóstico errado no meu caso estava me fazendo muito mal. Então, procurar saber que não é só a depressão (...) é importante procurar saber. (...) O diagnóstico é fundamental”, afirma .
Durante o programa, Clarice também relembra o pós-término de sua relação com Gregório Duviver. E conta que foi um momento tranquilo para ambos, mas um processo muito doido, já que demorou para se desgarrar do conceito de “ex do fulano”.
“Tem uma coisa de que a mulher é a esposa. Eu, pelo menos, sentia muito isso (...) De ver, não só em mim, mas de ver colegas que também passaram pela mesma coisa, um casamento público em que o cara logo já virou ele próprio”, acrescenta.
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