O Festival IRIS acontece pela primeira vez em São Paulo nos dias 28 e 29 de outubro, das 10h às 22h.
O Jardim Botânico de São Paulo será ocupado por artistas, ativistas, indígenas e pensadores para refletir e inspirar formas de viver mais conectadas à natureza e com maior consciência política, histórica, ambiental e social. Idealizado por Connie Lopes, Natasha Llerena e Nikita Llerena, o evento é uma realização do Instituto Pro Bem Viver.
Destaques
A programação busca dar holofote a artistas novos e consagrados. Pela primeira vez no Brasil, a artista marroquina Asmaa Hamzoui, conhecida por ser a primeira musicista gnaoua de seu país, gênero tradicionalmente reservado a artistas masculinos, se apresenta no primeiro dia.
Grupos indígenas de diversas origens brasileiras e internacionais falam sobre suas culturas distintas. Uma comitiva Yawanawá vem diretamente da Amazônia para trazer à capital paulista os cantos da floresta. A consagrada artista plástica Daiara Tukano participa de um painel sobre “Arte e espiritualidade” ao lado de Ernesto Neto.
O indígena Lakota, de origem norte-americana Vernon Foster, fala sobre a importância de resgatar os conhecimentos ancestrais para a atualidade. A apresentadora Bela Gil marca presença ao lado da ativista indígena Watatakalu Yawalapiti e da jovem comunicadora Sam Sateré Mawé. O comunicador digital Tukumã Pataxó também está entre as figuras em destaque.
A Banda Poesia Samba Soul, formada pelo grupo do Instituto Favela da Paz, anima o público com sons das quebradas e periferias paulistanas. O grupo africano Okupiluka treme a pista de grama com os afrobeats e hits atuais. Para fechar a primeira noite, no sábado (28), o grupo de música brasileira Carlos Malta e Pife Muderno recebe como convidados a cantora Natasha Llerena e o violinista Nicolas Krassik.
O filósofo e poeta nigeriano Bayo Akomolafe vem da Índia para compartilhar uma mensagem sobre amor e transformação, além de apresentar os seus conceitos de "pós-ativismo" , "transracialidade" e “blackness".
O cientista Dráulio Araújo sai de Natal para apresentar pesquisas sobre psicoativos naturais como efeitos antidepressivos. A renomada artista baiana Mariene de Castro fecha o palco principal no domingo (29) com música popular em saudação às forças da natureza. Na sequência, o bloco afro Olu Obá de Min, formado exclusivamente por mulheres, sai em cortejo pela alameda central do Jardim Botânico.
O público ainda poderá aproveitar experiências múltiplas como oficinas criativas, rituais de conexão, rodas tradicionais indígenas, pinturas, círculos de cura, danças livres e cultura popular. A programação completa pode ser conferida no site oficial e os ingressos adquiridos pelo Sympla.
Destaques gerais:
28 de outubro
Tenda Alpamama
11h - Yogarte com Cesinha Oiticica;
12h - Parangolé com Cesinha Oiticica.
Vivências
12h15 - Sound Healing com taças de cristal.
Placo Wayra (Conferências)
12h15 - Arte e espiritualidade para a criação de novos imaginários: Daiara Tukano e Ernesto Neto.
Palco Yakumama (Shows)
17h30 - Yawanawa;
19h15 - Asmma Hamzaoui;
20h30 - Carlos Malta e Pife Muderno convida Natasha Llerena e Nicolas Krassik.
Destaques 29 de outubro
Tenda Alpamama;
12h - Pintura Yawanawa;
13h30 - Jam Session Huni Kuin;
18h30 - DJ Millos Kaiser.
Placo Wayra (Conferências)
12h - Feminino e Floresta: o levante matrifocal da Terra com Bela Gil, Sam Sateré Mawé e Watatakalu Yawalapiti;
13h30 - Conhecimento e espiritualidade ancestral no mundo moderno: Tukumã Pataxó e Vernon Foster;
15h15 - Bayo Akomolafe: Existem outros mundos nas rachaduras: Decolonialidade, pós-ativismo e transracialidade.
Palco Yakumama (Shows)
16h - Banda Poesia Samba Soul;
17h30 - Okupiluka;
19h15 - Mariene de Castro.
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