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Reprodução/Instagram @salgueirooriginal
Reprodução/Instagram @salgueirooriginal

A Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro anunciou a morte do sambista Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como Quinho do Salgueiro, aos 66 anos, na última quarta-feira (3). Ele estava internado no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, e morreu por insuficiência respiratória.

O intérprete estava afastado do carnaval desde 2022 para tratar um câncer de próstata. Por isso, o carro de som da Salgueiro no desfile de 2023 foi batizado em sua homenagem.

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Quinho foi uma das vozes mais emblemáticas do carnaval carioca, dando vida a vários sambas-enredo da Salgueiro, entre eles "Peguei um ita no Norte", de 1993, famosa pelo verso "Explode coração, na maior felicidade".

Os gritos "arrepia, Salgueiro, pimba, pimba", "ai, que lindo, que lindo" e "que bonitinho" se tornaram marca registrada de Quinho, que começou sua carreira no bloco Boi da Freguesia, compondo o carro de som da União da Ilha do Governador em 1988.

Além da Salgueiro, Quinho passou por outras escolas de samba ao longo da carreira, como São Clemente, Acadêmicos do Grande Rio, Império da Tijuca e Acadêmicos de Santa Cruz, no Rio, Rosas de Ouro em São Paulo e Vila do IAPI em Porto Alegre.

Em 2009, entoou o samba "Tambor" pela Salgueiro, garantindo o nono e mais recente título da escola.

Ele retornou à Salgueiro em 2019, dividindo o carro de som com Emerson Dias, após um tempo afastado devido a divergências com a diretoria e uma candidatura à presidência da agremiação que acabou sendo impugnada.