Ao site da TV Cultura, o carioca André Lamoglia, 27, que integra o elenco da série espanhola 'Elite', diz que é "muito gratificante" ver brasileiros conquistando papéis importantes em produções audiovisuais internacionais. Na ocasião, o ator ainda responde se tem planos de participar de uma produção brasileira.

"É muito gratificante, como brasileiro, ver que estamos conseguindo ultrapassar fronteiras e mostrar a qualidade do nosso trabalho, ocupando papéis diversos em diferentes tramas, dos mais variados gêneros”, afirma Lamoglia. 

Desde o momento em que ingressou como um dos protagonistas da série da Netflix, na quinta temporada, o ator, que dá vida a Iván, ganhou destaque como um dos personagens mais queridos da produção.

A oitava e última temporada estreou em julho deste ano, alcançando a primeira posição entre os conteúdos mais assistidos da plataforma de streaming por três semanas consecutivas.

Outra personagem crucial da narrativa é Isadora, interpretada Valentina Zenere. Ambos já haviam trabalhados juntos na série original brasileira 'Juacas', produzida pela Cinefilm e Chatrone para o Disney Channel Brasil.

“Acho que a convivência fora das telas gerou uma cumplicidade que se traduziu em uma boa liga entre os personagens e nas emoções que conseguimos explorar juntos”, conta André. 

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Além de ter atuado em 'Bia', uma das produções argentinas da Disney, e na série sul-africana 'Blood & Water', da Netflix, o artista chama a atenção para a necessidade de elencos mais diversos e que contemplem distintas nacionalidades. 

“Além das trocas culturais super valiosas, atuar em produções internacionais é ampliar boas possibilidades, até porque, meu foco é estar em boas produções, nas quais eu aposte e acredite, aqui na Espanha, nos Estados Unidos ou no Brasil", comenta.

André, que atualmente reside em Madri (Espanha), deixa a porta aberta para eventuais participações em projetos no seu país de origem. 

"Seria ótimo fazer novos trabalhos [aqui], mas, ao mesmo tempo, a primeira coisa que avalio é o roteiro e o personagem, e não a plataforma ou o país onde o projeto será realizado. Uma coisa é certa: o Brasil é riquíssimo culturalmente, e nosso audiovisual não fica atrás, quem sabe em breve não trago boas notícias em solo nacional!”, conclui.

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