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Reprodução/IMDb
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O filme “Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, fez história ao vencer o Oscar de Melhor Filme Internacionalna noite deste domingo (2). 

A produção se tornou a primeira oficialmente brasileira a conquistar um Oscar na história. O filme desbancou “Emilia Pérez”, do francês Jacques Audiard, que era apontado como um dos favoritos ao prêmio após vencer a categoria em outros premiações, como o Globo de Ouro. O musical estrelado por Zoe Saldaña e Karla Sofía Gascón ficou marcado por polêmicas nas semanas anteriores do maior prêmio do cinema mundial.  

A vitória de “Ainda Estou Aqui" marca um feito inédito para o cinema nacional, que já havia sido indicado anteriormente ao prêmio com filmes como “O Pagador de Promessas” (1963), “O Quatrilho" (1996), “O Que é Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil" (1999), mas nunca havia levado a estatueta.

Baseado numa história real, a trama acompanha a trajetória de Eunice Paiva (Fernanda Torres), uma mulher que, após o desaparecimento de seu marido Rubens Paiva durante a ditadura militar, se vê forçada a reconstruir sua vida em meio à dor, luto e incerteza. A busca por justiça e a preservação da memória do amor que compartilhou com seu marido são os pilares de sua jornada. A narrativa se passa em um Brasil de tensão política e repressão, com Eunice enfrentando não apenas o luto, mas também a difícil realidade de viver em um regime autoritário.

A atuação de Torres foi um dos pontos altos do filme, sendo fundamental para transmitir a complexidade das emoções de sua personagem. Sua interpretação foi considerada uma das mais impressionantes de sua carreira, trazendo uma carga dramática que foi essencial para a construção da narrativa e ainda lhe fez ganhar o Globo de Ouro por melhor atriz.