Santos atropela o Boca e fará clássico contra o Palmeiras na final da Libertadores

A final da Copa Libertadores 2020 será, provavelmente, a mais brasileira da história. Isso porque, nesta quarta-feira (13), o Santos atropelou o Boca Juniors-ARG na Vila Belmiro e confirmou a classificação para a decisão do próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã, contra o rival Palmeiras. Diego Pituca, Soteldo e Lucas Braga anotaram os gols do Peixe, que segue vivo em busca do tetra.

A bola na trave de Marinho, logo aos quatro minutos de jogo, era um anúncio de que esta seria mais uma noite difícil para os torcedores argentinos. Pouco mais de dez minutos depois, Diego Pituca aproveitou rebote em finalização de Soteldo e abriu o placar na Baixada santista. O Santos manteve a pressão no restante do primeiro tempo e, dominando os visitantes, por pouco não aumentou a contagem.

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O que não aconteceu até o intervalo, não tardou a acontecer no retorno dos vestiários. Logo aos três minutos da etapa final, o venezuelano Soteldo, em jogada típica, carregou pela esquerda, trouxe para dentro e ampliou a contagem de perna direita. E o que já estava bom, logo ficou melhor. Segundos depois, Marinho fez fila pela direita, invadiu a área e serviu Lucas Braga, que não perdoou. 

E o que já estava muito difícil para o Boca, passou a beirar o impossível logo depois. Com 10 rodados do segundo tempo, o lateral-esquerdo Fabra perdeu a paciência com Marinho, fez falta e pisou na barriga do atacante, recebendo o cartão vermelho e sendo expulso de campo pelo árbitro. Com um a mais, o Peixe, que já estava tranquilo, passou a nadar em águas ainda mais calmas. 

Carrascos de alguns times brasileiros nas últimas edições da Libertadores, River Plate e Boca Juniors ficaram pelo caminho nesta atípica temporada marcada pela paralisação da pandemia de Covid-19. Melhor para os paulistas, que no fim do mês travarão o que provavelmente será clássico mais importante da história. No Maracanã, Palmeiras e Santos disputarão o título continental em jogo único, em um sábado (30), às 17h (de Brasília).