O jogador do Bahia Índio Ramirez foi indiciado pela Polícia Civil, depois da conclusão da investigação sobre injúria racial cometida pelo atleta contra Gerson, jogador do Flamengo, durante uma partida do campeonato brasileiro no dia 2 de setembro do ano passado.
O inquérito agora será encaminhado ao Ministério Público, que ficará responsável por decidir se apresentará ou não uma denúncia.
Na saída para o gramado, Gerson acusou Ramirez de ter proferido a frase “cala a boca, negro”. Posteriormente, em um vídeo postado nas redes sociais, o colombiano se defendeu, dizendo que teria dito, “joga rápido, irmão”, em espanhol.
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Durante a apuração, foram ouvidos os jogadores Bruno Henrique e Natan, do clube carioca e o então técnico do Bahia Mano Menezes. As investigações concluíram que a versão de Gerson procede.
O fato, além de ser apurado no âmbito criminal, também gera investigações no campo esportivo. O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que está ouvindo os envolvidos, ouviria Gerson e os outros jogadores do Flamengo na última quarta (3), mas por causa do clássico contra o Vasco pelo brasileirão esta quinta (4), os atletas não compareceram.
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