Os uniformes das atletas femininas na Olimpíada de Tóquio retomou a discussão sobre sexualização da mulher no esporte. Ao Jornal da Tarde desta quarta-feira (28), a gerente da ONG Think Olga Amanda Kamanchek explicou como essas mudanças são recentes na história dos Jogos Olímpicos.
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“Até 1979, as mulheres eram proibidas de praticar esportes, uma regra baseada em uma suposta incapacidade biológica”, contou Amanda. Segundo ela, esse tipo de regra é a mesma que hipersexualiza as atletas hoje, comportamento que é norteado para agradar os homens.
A demanda por roupas mais adequadas para atletas vem também de um fator técnico. Os biquínis, que a equipe norueguesa de handebol de praia feminino se recusou a usar recentemente, por exemplo, limitam a performance das atletas.
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Amanda Kamanchek atribui às federações e ao COI (Comité Olímpico Internacional) a responsabilidade de fabricar roupas funcionais aos atletas, independente do gênero.
"Além da questão do uniforme, temos outros pontos para conversar sobre a mulher no esporte, como a cobertura na imprensa, narração dos jogos com 'piadas', entre outros", disse Amanda.
Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta quarta-feira (28):
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