Na última segunda-feira (6), a Fifa abriu investigação por conta da suspensão da partida entre Brasil x Argentina pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. A entidade máxima do futebol também pediu documentos e informações para a Conmebol e a AFA.
A Confederação Brasileira de Futebol tem prazo inicial de seis dias para envio de documentos de defesa. A investigação da Fifa é sobre uma possível violação do artigo 14 de seu Código Disciplinar, que diz respeito a partidas abandonadas ou que não foram concluídas.
De acordo com o artigo da entidade, a infração prevê uma multa mínima de 10 mil francos suíços, o que vale 56 mil reais e “medidas disciplinares adicionais”, caso a partida não aconteça. A intenção da Fifa é que o caso se resolva rápido.
O Gianni Infantino, presidente da Fifa, afirmou que o ocorrido em São Paulo foi uma "Loucura".
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A CBF pretende se isentar da responsabilidade da interrupção da partida. Por isso, Tite pediu para que seus jogadores permanecessem no gramado da Neo Química Arena, mostrando que estavam dispostos a enfrentar a Argentina. A decisão de não seguir com o confronto partiu dos argentinos, que não iriam seguir sem três titulares, Emiliano Martínez, Romero e Lo Celso.
Após a suspensão oficial da partida, a delegação argentina comandada por Messi retornou a Buenos Aires ainda no domingo. Os quatro jogadores foram liberados nesta segunda-feira e vão voltar aos seus clubes onde podem ser punidos: o goleiro Emiliano Martínez e o meia-atacante Buendia ao Aston Villa, e o zagueiro Romero e o meio-campista Lo Celso, ao Tottenham.
Na próxima quinta-feira (9), o Brasil vai receber o Peru na Arena Pernambuco, às 21h30, e a Argentina vai enfrentar a Bolívia no Monumental de Núñez, às 20h30. Como o caso ainda não foi resolvido, a partida entre Brasil x Argentina ainda não tem data para acontecer.
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