Ao longo dos anos, o surfe tem ganhado cada vez mais praticantes por onde passa. Durante as Olimpíadas de Tóquio 2020 não foi diferente, o esporte aquático esteve entre os mais procurados.

Acredita-se que sua origem se deu com polinésios que viviam no Havaí e no Taiti. Mas, foi popularizado por Duke Kahanamoku, havaiano e também considerado por muitos o pai do surfe moderno.

Para começar no esporte, é essencial saber escolher uma prancha adequada, como conservá-la e utilizá-la a seu favor. Em entrevista ao site da TV Cultura, Marcos Paulo, mais conhecido como “Marquinhos 20 pés”, surfista desde os sete anos de idade e dono da loja “20 pés” em Camburi, São Sebastião, deu dicas sobre o assunto.

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Como escolher uma boa prancha?

Para ele, o primeiro passo é procurar um consultor de pranchas, para que o surfista possa iniciar em uma adequada e baseada em três medidas básicas: comprimento, largura e flutuação.

O peso, altura, tempo de experiência no esporte, tipo de onda e estilo de surfe estão diretamente ligados a escolha ideal.

Acessórios

Os acessórios colaboram para uma experiência mais segura e proveitosa. Para os iniciantes, a quilha de composite é a mais segura e indicada, por evitar machucados. Já os mais experientes, utilizam as de fibra para ter maior velocidade e controle. As quilhas são um dos principais acessórios, são versáteis e compactas  e oferecem mais controle. 

O leash, a corda de segurança que liga o surfista a sua prancha é um fator importante de segurança. É necessário que ele seja um pouco maior que o instrumento, além de necessitar de troca pelo menos a cada dois anos. Para ter mais segurança em pranchas menores, o deck faz toda a diferença, já que ele serve para dar aderência ao pé traseiro. 

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A capa da prancha não deixa de ser essencial, já que protege contra impactos e raios de sol.

Como conservá-la?

De acordo com Marcos, durante viagens longas, é indispensável embalar a prancha com plástico bolha dentro da capa de viagem.

A parafina bem passada e nova oferece boa aderência, mas ao ficar velha ou suja deve ser removida por não oferecer a junção adequada e começar a pesar.

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Em casa ou até mesmo na praia, o instrumento não deve ficar exposto ao sol. “Enquanto você está surfando tudo bem, mas ao sair da água tem que colocar em uma sombra, o sol é o principal vilão para estragar a prancha antes da hora. Consertar fraturas para evitar infiltração de água também prolonga a vida útil de sua prancha”, destacou o surfista.

Além de saber escolher a prancha ideal, manter os cuidados e utilizar equipamentos indicados faz toda a diferença para os adeptos do esporte, sejam eles novatos ou experientes.